quinta-feira, 27 de maio de 2010

Assim escrevo

Poesia
Que não é ensaiada
Menos pensante que inquieta
Que te encontrei outro dia
E mesmo que cansada
A tal cabeça flerta

Entrelinhas de um poema
Que ameaça pra uma prosa
A prosa que teve comigo
O poema que vivemos
Que sentimos, que queremos

Palavras inesperadas...
Como escorrem por entre meus dedos estas assanhadas!
Como pulam boca afora não acanhadas!

Em prosa, poema, poesia
Mais que escrever, vem ser?

 .

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