domingo, 27 de fevereiro de 2011

Conto de fadas

As milhares de pessoas que passavam por eles todos os dias eram nada mais que figurantes. O parque, o show, a exposição, o cinema, o shopping, o supermercado, o trem, a rua, cidade... Tudo estava lá como cenário apenas para eles.
Mas, ei, contos de fadas não são reais. Então, duvido, hoje, de cada um dos dias passados.
Até onde não estávamos nós atuando também?
Na dúvida, some e me esquece.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Sem insistir

Fui de cem a zero quantas vezes por ti? Amei e odiei tanto em tão pouco tempo. Sabes qual o desgaste que isso causa a esse pobre coração?
É cada vez mais e mais difícil olhar para outro. Não por ti, não me sinto te traindo. Por mim. A cada nova aventura é mais difícil suspirar outra vez. A cada desengano teu é mais difícil reconhecer em ti aquele por quem me apaixonei.
Já dizia o poeta: insistir em paixões sofridas é neurose.
Adeus.

Escrito em dois de fevereiro de 2011.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O que fazes...

Faz-me feliz a tua ligação às dezesseis e doze para contar algo aleatório
Faz-me satisfeita sua alegria dos planos que se cumprem
Faz-me admirar tantas pequenas coisas quando sorri pra mim
Deixa-me um arrepio as tuas mãos sobre mim
Deixa-me distraída a tua lembrança
E deixa-me envergonhada teus elogios
Fez tanto que me deixou, enfim, assim
Apaixonada por ti...

Escrito em 18 de janeiro de 2011.