sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

fim de ano, sabe como é...

Em clima de férias (mesmo que o status não esteja ativo no momento), em clima de verão, em clima de Natal (demorou mas o tal espírito chegou), em clima de fim de ano, em clima de retrospectiva, em clima de esperança.


Em clima clichê, mas me desculpe, às vezes sou clichê.



E em toda a minha "clichêzisse", agradeço à cada um que confiou em mim e me permitiu crescer.

Agradeço aos meus amigos, novos e de sempre, que estiveram presentes. Mesmo os que vejo todo dia e aqueles que falo uma vez ao mês (afinal, amigos são amigos, não importa a distância).

Agradeço também (por mais irônico que seja, mas porque não agradecer?), aos babacas que me ensinaram como agir (ignorando-os).

Agradeço à minha família que me apoiou na insanidade de mudar para a maior e mais louca cidade desse Brasil com uma mão na frente e outra atrás, e pior, continuar aqui. Sem o apoio das mais diversas formas que cada um me deu desde o início, este ano não teria sido um centésimo do que foi.

Agradeço à São Paulo. Linda e honesta.


Natal para mim é com a família. E estou imensamente feliz por saber que vou encontrar a todos em algumas horas (ansiedade, me deixa tirar um cochilo, pelo menos?).
A cada um, como quer que pensem que o Natal deva ser, que este fim de semana seja especial e cheio de sorrisos sinceros.

E nesta última semana, que os ânimos se renovem para o ano novo.
Felicidades!

=)

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

A Janela


Senti um pouco de frio e abri os olhos.
A janela estava aberta.
Nunca durmo com as janelas e portas abertas. Esta não era a minha janela.

Esta janela tinha uma vista muito melhor que a minha vista para o prédio da frente.
Eu via os edifícios que se elevavam no horizonte. Via vida que se movimentava na rua. Via o céu e a lua.
O frio passou quando te enxerguei ao meu lado na cama de solteiro que parecia tão grande.
Cabia você. Cabia eu. Cabíamos nós e nossas risadas, brincadeiras e histórias.  Todo o seu calor. E a janela aberta.

Senti um pouco de frio e abri os olhos.
A janela estava aberta.
Nunca durmo com as janelas e portas abertas. Esta não era a minha janela.

Esta janela tinha uma vista muito melhor que a minha nova vista. Para o prédio da frente.
Eu via outros edifícios se alongando no horizonte. Via vida que corria a oitenta por hora na avenida. Via o céu e a lua.
O frio não passou quando te enxerguei do meu lado na cama de casal que parecia tão pequena.
Cabia você. Cabia eu. Não cabíamos nós e cada unitária risada, sem brincadeiras e poucas histórias.
Sem nenhum calor.
E a janela aberta.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Odeie seu ódio

Desculpe-me a minha incapacidade de odiar.  
É culpa da minha memória fraca. 
Culpa da minha necessidade de me sentir leve. Culpa exclusiva minha de pensar que o ódio não leva a lugar nenhum. 
Por isso não odeio. Quem mentiu, os dias de chuva e nem os domingos.