Eis a maior virtude e o maior erro de uma mulher: a intensidade.
Por ser intensa enfrenta as dores do dia-a-dia – aquelas que só uma mulher entende. Por ser intensa vai além de quem dela duvida. Por ser intensa é mãe.
Por ser intensa ama. Ama fácil. E, ainda, ama de verdade. Desde pequena... E, assim, vive seus tantos amores.
Há quem diga que ela jovem ainda está aprendendo a amar. Mas digo diferente: ela sempre soube.
O que ela aprende é que não é todo mundo que entende esse carinho, esse gostar e essa dedicação. Não entende como ela pode, ainda, querer fazer tanto e ser tão facilmente suave e presente. E intensa.
Ela aprende é a disfarçar sua intensidade.
Ama, ainda, demais e sempre. Ah... e ela ama de tão diversas maneiras... Mas aprendeu a disfarçar.
Ela aprendeu a lidar com aqueles que nunca a entenderam: os homens.