quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Ali

Sem saber bem porque ela quis ficar ali.
Talvez fosse o movimento ou a sensação que o cenário provocava nela.


O dia ainda estava claro, apesar do horário e, diria, agradável. Acho até que ela perdeu a condução de tanto que analisou e se perdeu em seus pensamentos.

Não tinha frio na barriga ou borboletas no estômago. Não caminhava ansiosa de um lado ao outro. Não fazia contas nem planos. Não imaginava diálogos nem reações.


Ela passou sabe-se lá quanto tempo escorada naquela árvore. Olhando o movimento da cidade, pensando em tudo e em nada.



Era a sensação...
 E tinha o vento que naquele dia estava suave e nem desemaranhava seus cabelos – que raramente permaneceram no lugar por todo o dia. E a sensação era como o vento. Suave, agradável...

Ela conseguira. Eles eram amigos outra vez.
Sem confidências, porém sem mágoas.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

It’s times like these you learn to live again...



Quantas vezes na vida hei de sacodir a poeira?
Cada dia é um dia para recomeçar?
Recomeçamos mesmo a cada dia ou o que acontece é que acordamos em alguns dias simplesmente com um humor melhor, do tipo quero-fazer-e-acontecer?
Serão quantas as decepções e quantas as surpresas?
Serão quantas pessoas?
Ou quantas vezes aquela pessoa? – Desse jeito é mais bonito...
Serão quantos os dias bons?

 

Quero quase todos bons. E alguns ruins apenas para não esquecer que meus dias são bons.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Poucas palavras II


E sem falar mais dele, tenho vontade de escrever sobre pequenas coisas boas.
Escutar boa música, dar risada com os amigos, conhecer novas pessoas. E viver novos casos – sem esperar nenhum grande romance.
A história bonita e improvável, emocionante e apaixonante já aconteceu. E acabou.

(Escrito em 25 de janeiro de 2010)